29 de out. de 2009

O julgamento...

Jesus com seu comportamento incomodou muito dos poderos de sua época (sacerdotes), que não só tinha o poder religioso como também econômico, esses colocavam as doenças como impureza do espírito que só eram curradas pelos rituais de oferendas feitos por eles, como também manipulava os impostos do templo, para esses religiosos a postura de Jesus poderia desencadear uma revolta, Ele representava uma nova forma de interpretar as escrituras e a extinção do comercio no templo que fazia parte do circulo de arrecadação de tributo, pois os seus animais eram vendidos por preços altos para sacrifício, animais esses que eram tidos como ideais (puros)pelos sacerdotes. E, contra partida vinha Jesus desconstruindo tudo que até então era pregado pelos mesmo, curando com a fé e a todos que o procura-se, além de ter expulsado os comerciantes do templo, isso era inadmissível para os sacerdotes do templo, daí a vem a vontade de eliminar Jesus, mas como fazer isso? Eles apelaram tanto para as acusações religiosas como para a política, afirmando que ele não guardava os sábados, e ainda se diz o Messias e filho de Deus, ou seja, blasfêmia, como também incitava o povo a se revelar contra o templo e ao imperador, era contra o pagamento de impostos, diante de Pilatos a acusação se torna política essa era de a de alta traição ao imperador Romano eles, afirmando que Jesus se intitula reis dos Judeus, se tornando uma acusação grave, pois só o Imperador poderia nomeia os reis de províncias.
Jesus foi julgado pela elite judaica e pelos anciãos do povo. Anas e Cáifas e os simedrista entregaram Jesus ao imperador romano Pôncio Pilatos, que foi pressionado para o condenar a morte, após o clamor da multidão que preferiram libertar Barrabás.
O julgamento de Jesus se inicia com um interrogatório no casa de Anas, em seu palácio, depois Ele foi submetido ao primeiro tribunal que foi no palácio de Cáifas com apenas trinta membro, ou seja, a maioria dos simedrista eram contra a acusação. A lei judaica exigia que duas testemunhas para confirma a acusação, apareceram varias testemunhas mas nenhuma apontou conduta que fosse criminosa para lei virgente na época. Em seguida ele foi levado para a presença do governador romano que questiona aos sacerdotes, o porque de não julgá-lo segundo as suas leis. Os judeus não aderiram à crucifixão que era comum entre outros povos. Para eles a crucifixão era maldição. As penas capitais entre judeus eram por lapidação assim a morte de Jesus foi romana. Após Pilatos interrogar fala que não encontrou nem uma acusação contra ele,mas quando soube que Jesus era Galileu, Lhe enviou para Herodes que era o responsável pela jurisdição, o mesmo Lhe devolvel pois naquele momento ele tava sobre o poder de Pilatos, assim estava a responsabilidade mais uma vez em suas mão,ou seja, a vida de Jesus.Mas o governador reafirma que não tinha encontrado nem uma acusação que pesasse sobre Ele aponto de submetê-lo a pena de crucificação, mas a multidão a sua frente incitada pelo sacerdotes pede a crucificação, mas Pilatos relutando para dar essa punição, coloca que a proximidade da páscoa, permite pela leis romanas que se liberte um preso , então coloca Barrabás e Jesus para a multidão escolher a quem deve ser dado esse beneficio eles escolhem Barrabás. Então Pilatos em uma ato de se isentar do sangue lava as mão e Jesus e levado para crucificação.
Todo o processo contra Jesus tem varias irregularidades como o interrogatório feito por Anas que na verdade queria colher confissões para comprometer-Lo, até por que as acusações deve vir antes do interrogatório mas como podemos perceber judeus já estavam dispostos a condenar o inocente antes do julgamento começar, outro ponto é o julgamento noturno Segundo a lei judaica era proibido fazer julgamento à noite sendo concluída por volta das três da manhã. A Corte só adiou o julgamento até o nascer do sol, embora a lei exigisse que cada um deles deliberasse a sós por um dia inteiro antes do segundo. Mas, ou as autoridades religiosas judaicas faziam isso ou correriam o risco de não conseguir a condenação de Jesus. Enquanto o Sinédrio se reunia, os principais sacerdotes trabalhavam para arrumar testemunhas de acusação disposta a mentir, mas, embora estavam todas arranjadas e preparadas para mentir não havia concordância entre elas, Sob a lei Mosaica, um acusado não poderia ser obrigado a testemunhar contra si mesmo, sem falar na prisão que foi ilegal porque ela veio de noite, e sem um mandato legal, novamente em violação ao código Mosaico.
Assim concluímos que o julgamento de Jesus foi simplesmente formalidade pois sua sentença já estava estabelecida.


Texto: Maria Lucyelma

Nenhum comentário:

Postar um comentário