Onde eu estava, doida e alucinada
Quando me escondi dos meus versos,
Das minhas palavras, do sentimento amor,
Do meu existir?
Onde me revelei e a mim mesma
Reencontrei? Na tua carne
No mel dos nossos beijos
Fluido de delírios e desejos
Me reencontrei
Na poesia repentina
Matutina, anoitecida
Nas rimas sempre bem-vindas
Certamente a minha vida
Sem ela não é nada
Aquece minhas noites, meus dias,
Madrugadas
Palavras, assim como tu,
Me enchem de alvorada.
Analúcia Azevedo. 01/08/2009.
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